Esta semana o planeta vermelho ficou mais perto da Terra e levou milhares de pessoas do mundo todo para as ruas. Astrônomos profissionais e amadores queriam enxergar Marte que ficou milhões de quilômetros menos distante de nós. Normalmente, Marte fica a 225 milhões de quilômetros da Terra, mas na última quarta-feira a distância diminuiu para 56 milhões! Tudo bem que não deu para notar muita diferença a olho nu, porém, quem usou telescópio pôde ver detalhes do planeta. O mais bacana é que a última vez que Marte ficou tão perto da Terra foi há 60 mil anos, quando nossos ancestrais ainda viviam em cavernas. Quem perdeu vai ter de esperar um bocado: Marte só voltará para perto de nós em 2287. OESP, Estadinho, 30 ago. 2003.
Quando Marte voltará a ficar mais perto do planeta Terra?
No ano de 2287.
Daqui a 60 mil anos.
Daqui a 56 milhões de anos.
Daqui a 225 milhões de anos.
O DISFARCE DOS BICHOS
Você já tentou pegar um galhinho seco e ele virou bicho, abriu asas e voou? Se isso aconteceu é porque o graveto era um inseto conhecido como "bicho-pau". Ele é tão parecido com o galhinho, que pode ser confundido com o graveto. Existem lagartas que se parecem com raminhos de plantas. E há grilos que imitam folhas. Muitos animais ficam com a cor e a forma dos lugares em que estão. Eles fazem isso para se defender dos inimigos ou capturar outros bichos que servem de alimento. Esses truques são chamados de mimetismo, isto é, imitação. O cientista inglês Henry Walter Bates foi quem descobriu o mimetismo. Ele passou 11 anos na selva amazônica estudando os animais
MAVIAEL MONTEIRO, JOSÉ. Bichos que usam disfarces para defesa. Folhinha, 6 nov.1993.
O bicho pau se parece com:
florzinha seca.
folhinha verde.
galhinho seco
raminho de planta.
VÊNUS
Vênus, depois de Mercúrio, é o planeta mais perto do Sol. O ano de Vênus dura 225 dias. Vênus tem duas coisas curiosas. A primeira é que gira no mesmo sentido que os ponteiros de relógio. Apenas ele e Urano fazem isso. Os outros planetas giram no sentido anti-horário. Além disso, o dia de Vênus é muito comprido: em vez de 24 horas, dura 5.800 horas! Os cientistas acham que Vênus pode ter dado uma batida monumental com algum asteróide, há milhões de anos. Por isso, ele anda de ré em volta do Sol e quase não gira em torno de si mesmo. Vênus é também muito quente. A temperatura no planeta é de cerca de 500 graus centígrados, calor suficiente para derreter uma barra de chumbo, por exemplo. Almanaque Recreio. São Paulo: Abril, 2003.
Quais os fatores que levam os cientistas a pensarem que Vênus pode ter dado uma batida em algum asteróide?
Seu clima quente e sua atmosfera espessa.
Seu ar pesado e sua proximidade ao Sol.
Seu dia curto e seu movimento anti-horário.
Seu giro lento em torno de si e seu movimento horário.
GUILHERMINA
Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela acorda no meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua. MUILAERT, A. A boneca Guilhermina. In: As reportagens de Penélope. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997,p. 17. Coleção Castelo Rá-Tim-Bum – Vol. 8.
No trecho “Mas quando ela chora, eu não aguento”, a expressão sublinhada significa, em relação à dona da boneca, sentimento de:
paciência.
pena.
raiva.
solidão.
NINHO DE CUCO
O cuco é o mais mafioso dos pássaros. Não gosta muito de trabalhar e adora ocupar o ninho dos outros. Foi assim que, um dia, um pardal muito bondoso, emprestou o seu ninho para o cuco e pediu que, em troca, ele ficasse por algumas horas tomando conta da ninhada toda. Saiu. Quando voltou, encontrou o cuco numa zorra danada, bagunçando seus ovinhos: – Quer dizer que eu lhe empresto o ninho e você faz essa bagunça? Ao que o cuco respondeu: – Eu estou retribuindo a sua hospitalidade. Nós, cucos, somos assim mesmo: só posso ser como sou. O pardal, cheio de raiva, deu uma bicada no cuco, que, ofendido, disse: – Mas o que é isso, amigo? E o pardal respondeu: – Essa bicada é tudo o que eu lhe posso dar, no momento. Sinto muito, mas nós, pardais, somos organizados, e você e seu ovinho vão ter que cair fora do meu ninho. E o cuco, bagunceiro, foi baixar noutro terreiro: mais precisamente no buraco vazio de um relógio, onde, desde então, dá duro para sobreviver trabalhando em turnos de meia hora. Cuco-cuco-cuco!
FRATE, Diléia. Histórias para acordar. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2001.
Na frase “... encontrou o cuco numa zorra danada”, a expressão grifada significa que o cuco estava
fazendo pouco barulho.
dormindo profundamente.
chocando os ovinhos.
desorganizando o ninho.
QUALQUER VIDA É MUITA DENTRO DA FLORESTA
Se a gente olha de cima, parece tudo parado. Mas por dentro é diferente. A floresta está sempre em movimento. Há uma vida dentro dela que se transforma sem parar. Vem o vento. Vem a chuva. Caem as folhas. E nascem novas folhas. Das flores saem os frutos. E os frutos são alimento. Os pássaros deixam cair as sementes. Das sementes nascem novas árvores.As luzes dos vaga-lumes são estrelas na terra. E com o sol vem o dia.Esquenta a mata. Ilumina as folhas. Tudo tem cor e movimento.
ÍNDIOS TICUNA. Qualquer vida é muita dentro da floresta. In: O livro das árvores. 2. ed. Organização Geral dos Professores Ticuna Bilíngues, 1998. p. 48.
A ideia central do texto é
a chuva na floresta.
a importância do Sol.
a vida na floresta.
o movimento das águas.
SOBRENOME
Como vocês sabem Frankenstein foi feito com pedaços de pessoas diferentes: a perna era de uma, o braço de outra, a cabeça de uma terceira e assim por diante. Além de o resultado ter sido um desastre houve um grave problema na hora em que Frankenstein foi tirar carteira de identidade. Como dar identidade a quem era uma misturande várias pessoas? A coisa só se resolveu quando alguém lembrou que num condomínio cada apartamento é de um dono diferente. Foi assim que Frankenstein Condomínio ganhou nome e sobrenome como toda gente.
PAES, José Paulo. Lé com Cré. São Paulo: Ática, 1996.
O assunto do texto é como
as pessoas resolvem seus problemas.
as pessoas tiram carteira de identidade.
o condomínio de um prédio é formado.
o Frankenstein ganhou um sobrenome.
A BONECA GUILHERMINA
Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela acorda no meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.
MUILAERT, A. A boneca Guilhermina. In: As reportagens de Penélope. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997, p. 17. Coleção Castelo Rá-Tim-Bum – Vol. 8.
O trecho “A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua” expressa:
uma opinião da dona sobre a sua boneca.
um comentário das amigas da dona da boneca.
um desejo da dona de Guilhermina.
um fato acontecido com a boneca e a sua dona.
A RAPOSA E AS UVAS
Num dia quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção foi capturada por um cacho de uvas. “Que delícia”, pensou a raposa, “era disso que eu precisava para adoçar a minha boca”. E, de um salto, a raposa tentou, sem sucesso, alcançar as uvas. Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: “Aposto que estas uvas estão verdes.” Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, culpam as circunstâncias.
Gostaria de cumprimentar, com atraso, a revista GALILEU pela reportagem dossiê “Agua está na hora de poupar” (junho), que me possibilitou uma nota máxima em um trabalho sabre o racionamento Não só por isso, mas também por ter feito o meu grupo entender o assunto e divulgar para toda a turma a importância da água na nossa vida. Obrigada.
(Thais Correa Pina _ Timótio, MG)
O texto lido é:
um comunicado
um artigo de revista
uma carta de leitor
um trabalho escolar
O objetivo do texto é
alertar.
anunciar.
criticar.
divertir
EVA FURNARI
EVA FURNARI - Uma das principais figuras da literatura para crianças. Eva Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em São Paulo. Desde muito jovem, sua atração eram os livros de estampas --e não causa estranhamento algum imaginá-Ia envolvida com cores, lápis e pincéis, desenhando mundos e personagens para habitá-Ios... Suas habilidades criativas encaminharam-na primeiramente, ao universo das Artes Plásticas expondo, em 1971, desenhos e pinturas na Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna, em uma mostra individual. Paralelamente, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No entanto, erguer prédios tornou-se pouco atraente quando encontrou a experiência das narrativas visuais. Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem texto verbal, isto é, contadas apenas por imagens. Seu primeiro livro foi lançado pela Ática, em 1980, Cabra-cega, inaugurando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLlJ. Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre eles contam o Jabuti de "Melhor Ilustração" --Trucks (Ática, 1991), A bruxa Zelda e os 80 docinho (1986) e Anjinho (1998) --setes láureas concedidas pela FNLlJ e o Prêmio APCA pelo conjunto de sua obra.
http:llcaracal. imaginaria. cam/autog rafas/evafurnari/index. html
A finalidade do texto é
instruir sobre o manuseio de livros.
informar sobre a vida de uma autora.
divulgar os livros de uma autora.
apresentar dados sobre vendas de livros.
NITERÓI
Passear em Niterói pode ser muito divertido para as crianças, principalmente nos fins de semana, quando as barcas estão vazias. O trajeto leva 20 minutos e as saídas são entre 6h e 23 h. As embarcações têm capacidade para 2.000 pessoas e a passagem custa R$ 3,00. Este serviço regular entre as duas cidades completou 155 anos no mês passado e, no Museu das Barcas, em Niterói, foi organizada uma mostra comemorativa que contou um pouco de sua história. Curtindo perto do Rio.
Jornal do Brasil, 05 dez. 1997.
De acordo com o texto, os passeios em Niterói serão mais agradáveis nos finais de semana porque:
as barcas estão vazias.
há mais saídas à tarde.
as embarcações têm capacidade para 2.000 pessoas.
a viagem é mais longa.
PEPITA A PIABA
Lá no fundo do rio, vivia Pepita: uma piaba miudinha. Mas Pepita não gostava de ser assim. Ela queria ser grande... bem grandona... Tomou pílulas de vitamina... Fez ginástica de peixe... Mas nada... Continuava miudinha. – O que é isso? Uma rede? Uma rede no rio! Os pescadores! Ai, ai, ai... Foi um corre-corre... Foi um nada-nada... Mas... muitos peixes ficaram presos na rede. E Pepita? Pepita escapuliu... Ela nadou, nadou pra bem longe dali!
CONTIJO, Solange A. Fonseca. Pepita a piaba. Coleção Miguilim. São Paulo: Nacional, 2004.
No trecho “Lá no fundo do rio, vivia Pepita” (? . 1), a expressão sublinhada dá idéia de
tempo
lugar
explicação
causa
O hábito da leitura
“A criança é o pai do homem”. A frase, do poeta inglês William Wordsworth, ensina que o adulto conserva e amplia qualidades e defeitos que adquiriu quando criança. Tudo que se torna um hábito dificilmente é deixado. Assim, a leitura poderia ser uma mania prazerosa, um passatempo. Você, coleguinha, pode descobrir várias coisas, viajar por vários lugares, conhecer várias pessoas, e adquirir muitas experiências enquanto lê um livro, jornal, gibi, revista, cartazes de rua e até bula de remédio. Dia 25 de janeiro foi o dia do Carteiro. Ele leva ao mundo inteiro várias notícias, intimações, saudades, respostas, mas tudo isso só existe por causa do hábito da leitura. E aí, vamos participar de um projeto de leitura?
CORREIO BRAZILIENSE, Brasília, 31 de janeiro de 2004. p.7.
No trecho “Ele leva ao mundo inteiro várias notícias...”, a palavra sublinhada refere-se ao:
poeta.
livro.
jornal.
carteiro.
PATINHO FEIO
Lá se foram eles. À beira do lago, meteram-se na água fazendo uma algazarra enorme. Por último, pulou no lago também o patinho feio, com uma alegria ainda maior. – Quá-quá-quá! – faziam os patinhos. Só que o quá do patinho feio era... Era horrível! Era um grasnido desafinado, alto que assustou todos os outros patinhos, que trataram de nadar para longe dele.
BANDEIRA, Pedro . Ler é gostoso! São Paulo: Moderna, 1994.
O problema entre o patinho feio e seus irmãos começou porque:
eles se meteram na água fazendo algazarra.
o quá do patinho feio era desafinado e alto.
o patinho feio nadou o mais depressa que pode.
o patinho feio foi o último a pular.
O RATO DO MATO E O RATO DA CIDADE.
Um ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa de um rato do campo. Vendo que seu companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade convidou-o a ir morar com ele: — Tenho muita pena da pobreza em que você vive — disse. — Venha morar comigo na cidade e você verá como lá a vida é mais fácil. Lá se foram os dois para a cidade, onde se acomodaram numa casa rica e bonita. Foram logo à despensa e estavam muito bem, se empanturrando de comidas fartas e gostosas, quando entrou uma pessoa com dois gatos, que pareceram enormes ao ratinho do campo. Os dois ratos correram espavoridos para se esconder. — Eu vou para o meu campo — disse o rato do campo quando o perigo passou. — Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às suas comidas gostosas com todo esse susto.
Mais vale magro no mato que gordo na boca do gato.
Alfabetização: livro do aluno 2ª ed. rev. e atual. / Ana Rosa Abreu... [et al.] Brasília: FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2001. 4v. : p. 60 v. 3
O problema do rato do mato terminou quando ele:
descobriu a despensa da casa.
decidiu voltar para o mato.
se escondeu dos ratos.
se empanturrou de comida.
No texto, uma PASSAGEM ENGRAÇADA é:
“Enfie o cabo da vassoura no feixe.”
“Amarre um feixe de ramos secos.”
“A versão moderna da vassoura tem suas limitações.”
“Bata numa superfície dura.”
Continho Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um vigário a cavalo. — Você, aí, menino, para onde vai essa estrada? — Ela não vai não: nós é que vamos nela. — Engraçadinho duma figa! Como você se chama? — Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.
MENDES CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler - Crônicas. São Paulo: Ática, 1996, v. 1. p. 76.